Casal é preso suspeito de matar e carbonizar corpos de dois vigilantes no interior do Amazonas
30/12/2024
Crime ocorreu no dia 1° de dezembro deste ano em um sítio localizado em Iranduba. Vítimas trabalhavam para suspeitos e foram mortos após cobrar dívida trabalhista. Casal é preso suspeito de matar e queimar homens no Amazonas
Reprodução/Polícia Civil
O professor de artes marciais Felipe Oder Carlos Bezerra e a esposa dele, Keronlayne Duarte da Silva de Vasconcelos, ambos de 30 anos, foram presos suspeitos de matar e queimar os corpos de dois homens, em Iranduba, no interior do Amazonas. Segundo a polícia, o crime ocorreu no dia 1º de dezembro deste ano em um sítio.
As vítimas foram identificadas como Bruno França Candido, de 30 anos, e Emanoel de Jesus dos Santos Junior, de 23 anos. Ambos trabalhavam para Felipe como vigilantes.
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Conforme o delegado titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, Raul Augusto Neto, as vítimas estavam sem receber salário há aproximadamente quatro meses e, por isso, estavam cobrando a dívida de Felipe.
No dia do crime, Felipe pediu para que Keronlayne levasse Bruno a um sítio em Iranduba, onde Emanoel já se encontrava. No local, as vítimas e o suspeito se desentenderam e o homem matou Bruno com golpes de artes marciais e facadas. Emanoel tentou defender o colega, mas também foi morto com uma paulada na cabeça.
As investigações apontam ainda que depois de matar o vigilante e o segurança, Felipe fez uma fogueira com os dois corpos e os deixou carbonizar até não restar vestígios.
Antes dos restos mortais das vítimas serem encontrados, Bruno teve a imagem amplamente divulgada como desaparecido.
O casal foi preso na Rodovia Estadual AM-010, na quinta-feira (26), e, em interrogatório, confessaram a autoria dos homicídios. Eles foram apresentados nesta segunda-feira (30), na Delegacia Geral do Amazonas, em Manaus.
O casal vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A polícia informou também que Felipe ainda foi autuado em flagrante, no momento da prisão, por posse irregular de arma de fogo com numeração suprimida.
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