Corregedoria investiga policial civil suspeito de fazer sexo com cinco presos dentro de cela no Amazonas
17/10/2025
(Foto: Reprodução) Corregedoria investiga escrivão suspeito de fazer sexo com presos dentro de cela no interior do AM.
Divulgação/SSP
A Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar a conduta de um investigador, que não teve o nome divulgado, suspeito de ter feito sexo com cinco presos dentro de uma cela da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de São Gabriel da Cachoeira, no interior do estado. A data do caso não foi informada.
(Correção: O g1 errou ao informar que o policial civil investigado era um escrivão. Na verdade, segundo a Polícia Civil, ele é um investigador e atua em São Gabriel da Cachoeira. A informação foi corrigida às 13h desde sábado (18).)
Segundo informações apuradas pela Rede Amazônica, o servidor chegou à unidade policial embriagado após ter ido a uma festa e obrigou os detentos a manter relações sexuais com ele. Durante o episódio, os presos chegaram a pegar a arma do servidor.
No dia seguinte, os detentos relataram o caso ao delegado da cidade e entregaram a arma ao chefe de polícia local. Após tomar conhecimento dos fatos, o delegado comunicou imediatamente a Corregedoria, que instaurou a investigação. O processo corre em sigilo.
📲 Participe do canal do g1 AM no WhatsApp
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Os presos já foram ouvidos e confirmaram o ocorrido à polícia.
Em nota, a Polícia Civil do Amazonas informa que todas as denúncias são encaminhadas à Corregedoria-Geral para apuração rigorosa. Além disso, destaca que reafirma seu compromisso com a integridade institucional e com servidores que servem à população amazonense.
"A instituição também ressalta que o investigador foi afastado de suas funções e reforça que não compactua com quaisquer desvios de conduta", disse a PC.
LEIA TAMBÉM:
Mulher é presa suspeita de usar carro de luxo para aplicar golpes em homens em Manaus, diz PC
Executado em shopping de Manaus foi expulso de facção criminosa no AM e era 'jurado de morte', diz Polícia Civil
