Manaus é a 8ª capital mais cara para viver de aluguel no Brasil; veja ranking e custo do metro quadrado
14/01/2025
Capital amazonense está entre as dez com o metro quadrado mais caro do país, mostra Índice FipeZAP. Manaus é a 8ª capital mais cara para viver de aluguel.
William Duarte/Rede Amazônica
Manaus ocupa a 8ª posição entre as capitais mais caras do Brasil para se viver de aluguel, segundo o Índice FipeZAP divulgado nesta terça-feira (14). O custo médio mensal na capital amazonense é de R$ 48,22 por metro quadrado. 🏡
No topo do ranking das capitais mais caras para morar de aluguel no país estão São Paulo, Florianópolis e Recife. Por outro lado, entre as mais acessíveis, destacam-se Fortaleza, Aracaju e Teresina.
LEIA TAMBÉM:
Preço do aluguel residencial sobe 13,5% em 2024, quase o triplo da inflação; veja as cidades mais caras
Confira o ranking das mais caras:
São Paulo (SP): custo médio mensal de R$ 57,59/m².
Florianópolis (SC): custo médio mensal de R$ 54,97/m².
Recife (PE): custo médio mensal de R$ 54,95/m².
Em Manaus, o custo médio do aluguel é quase igual ao do Rio de Janeiro. Enquanto na capital amazonense o valor é de R$ 48,22/m², no Rio de Janeiro o preço médio é de R$ 48,81/m², uma diferença de apenas R$ 0,59.
Em outras capitais, como Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, o custo do aluguel é mais barato do que em Manaus. Em Salvador, por exemplo, o valor médio é de R$ 44,22/m², mais baixo que os R$ 48,22/m² cobrados na capital amazonense.
O Índice FipeZAP monitora o preço médio de locação de apartamentos prontos em 36 cidades brasileiras, incluindo 22 capitais. Os dados divulgados são referentes a dezembro de 2024.
Paula Reis, economista do DataZAP, explica que o aumento acima da inflação está relacionado ao desempenho da economia brasileira — em especial ao mercado de trabalho, que segue forte.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,1% no trimestre terminado em novembro, mostrou a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Essa é a menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012.
"Os dados de emprego são fator importante para o mercado de locação", diz Reis. Na prática, quando um número maior de pessoas possui renda, a tendência é que haja uma maior procura por imóveis, o que colabora com a alta dos preços.
Segundo a economista, há chances de uma alta ainda maior em 2025 devido a dois fatores:
Projeções ainda otimistas para o mercado de trabalho;
Um mercado de venda de imóveis restrito em meio ao encarecimento do crédito imobiliário, que acompanha a alta da Selic, a taxa básica de juros do país.