Manaus será ponto de partida do 'Banzeiro da Esperança', expedição rumo à COP30 em Belém
05/06/2025
(Foto: Reprodução) Iniciativa da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e da Virada Sustentável, reunirá representantes de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas para discutir a importância da preservação ambiental, em uma jornada que termina na COP30, em 2025. Manaus será ponto de partida do 'Banzeiro da Esperança', expedição rumo à COP30 em Belém.
Leonardo Matheus/Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica assinou, nesta quarta-feira (5), em Manaus, o acordo que marca o início da expedição “Banzeiro da Esperança”. Uma iniciativa da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e da Virada Sustentável, que reunirá representantes de comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas para discutir a importância da preservação ambiental, em uma jornada que termina na COP30 — conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será realizada em Belém (PA), em 2025.
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“A COP30 deve refletir esse novo paradigma, em que as soluções partem dos territórios, são construídas com escuta ativa, respeito aos saberes tradicionais e valorização das práticas sustentáveis já existentes”, afirmou Virgilio Viana, superintendente geral da FAS.
As inscrições para facilitadores que atuarão na formação das comunidades ao longo do percurso estão abertas a partir desta quarta. Para participar, basta entrar em contato com a FAS. O prazo segue até o final de junho, com foco prioritário em territórios indígenas, quilombolas e ribeirinhos. A expectativa é de que mais de 1.900 comunidades da região sejam alcançadas.
“Acredito que quem vai participar dessa jornada terá foco na melhoria da qualidade de vida para quem vive dentro e fora da floresta. As pessoas do Médio Juruá que participarem levarão propostas do que esperamos de melhoria”, comentou Reginaldo Oliveira, morador do município de Carauari.
A iniciativa valoriza os saberes tradicionais das populações que vivem na floresta e contará com uma edição especial do projeto Rede Educa, com videoaulas sobre sustentabilidade, além de um painel do projeto “Amazônia Que Eu Quero”, veiculado nos canais da Rede Amazônica.
“É uma honra participar de um projeto como esse. Desde o primeiro momento em que tivemos acesso à proposta, entendemos que ela está alinhada com os princípios da Rede Amazônica. Acredito que é um projeto diferenciado — talvez único — porque leva a escuta e a fala dos povos da floresta até a COP. Isso nos torna cada vez mais comprometidos com a nossa região”, destacou Phelippe Daou Júnior, CEO da Rede Amazônica.
A expedição está marcada para novembro e partirá de Manaus. Durante o trajeto até Belém, a equipe visitará diversas comunidades ribeirinhas e cidades como Parintins (AM) e Alter do Chão (PA), promovendo encontros com lideranças locais, cientistas, educadores e defensores da floresta.
Sobre a Fundação Rede Amazônica
A Fundação Rede Amazônica, é o braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 40 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas que contribuem para a proteção e desenvolvimento da Amazônia.
*Com informações de Leonardo Matheus, da Fundação Rede Amazônica